Fisioterapia para
Paralisia Facial
O que é paralisia facial periférica?
A paralisia facial periférica é uma condição em que o nervo facial, responsável pelo controle dos músculos faciais, é afetado, resultando em fraqueza ou paralisia no lado do rosto comprometido. Ela pode ser causada por diversos fatores, como infecções virais, inflamações, trauma, tumores, distúrbios autoimunes, entre outros.
Primeiros sintomas e diagnóstico
Os sintomas são característicos. O paciente pode apresentar fraqueza ou incapacidade de movimentar os músculos de um lado do rosto, com dificuldade para fechar o olho ou piscar, elevar a sobrancelha, fazer expressão de raiva, mau cheiro e sorrir. É extremamente importante procurar um serviço médico para fechar diagnóstico, investigar a causa e iniciar o tratamento adequado. Exames complementares podem ser necessários.
Cada paciente é único e suas necessidades individuais devem ser consideradas ao desenvolver um plano de tratamento. Isso envolve a avaliação cuidadosa dos sintomas, das causas subjacentes e da extensão da paralisia facial. Medicamentos devem ser prescritos, preferencialmente, nas primeiras 72h para reduzir a inflamação e aliviar os sintomas. Dependendo do caso, intervenções cirúrgicas podem ser consideradas.
A FISIOTERAPIA
Em um primeiro momento o fisioterapeuta auxiliará o paciente fornecendo informações valiosas sobre como lidar com o rosto e a paralisia. O cuidado com o olho é primordial. Saber como protegê-lo enquanto não há fechamento completo e como tratá-lo é o primeiro passo.
Também é importante aliviar o lado não comprometido. Assim que os primeiros movimentos acontecem é o momento de efetivamente iniciar a fisioterapia. O paciente é incentivado a se tornar ativamente envolvido em seu próprio tratamento, recebendo orientações personalizadas de acordo com seu caso. Ele aprende o que fazer para aliviar a dor ou tensão no rosto e como retreinar os músculos para se moverem de forma simétrica com o lado não afetado.
É importante que o profissional esteja atualizado para tratar essa condição. É preciso ter conhecimento da patologia, das fases da paralisia, da anatomia facial e seu funcionamento.
Alguns métodos que eram considerados eficazes no passado, não devem mais ser utilizados.
O QUE NÃO FAZER:
Contrariando algumas condutas utilizadas por muitos anos, a fim de prevenir sequelas, atualmente recomenda-se:
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Não mascar chicletes
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Não utilizar eletroestimulação
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Não seguir listas genéricas de exercícios
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Não fazer força para realizar as expressões faciais em frente ao espelho
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Não encher bexigas / balões
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Não utilizar gelo
Descubra mais sobre a Paralisia Facial
Assista, abaixo, o vídeo animado repleto de informações úteis para a população.
E em seguida, no youtube do SBT News, o podcast Viva Mais Viva Bem.
Juntos podemos compartilhar conhecimento e promover a conscientização!
Fisioterapeuta graduada pela Universidade Católica de Brasília (2005);
Fisioterapeuta voluntária Reabilitação Neurológica, West Park Healthcare Centre Toronto - Canadá (2007);
Especialização em Fisioterapia Neurológica, Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008);
Fisioterapeuta do Ambulatório de Neurologia Adulto, HRS/SESDF desde 2012 até o Momento Presente
Cursos e atualizações em Reabilitação da Paralisia Facial, Marcela Bonin - SP;
Membro Sir Charles Bell Society;
Membro Facial Therapy Specialists International;
Mestrado em Ciências para a Saúde FEPECS/ESCS;
(Título: Abordagem Multidisciplinar no Tratamento da Paralisia Facial Periférica: Revisão Sistemática e Desenvolvimento de Tecnologias para Melhora da Qualidade do Atendimento no SUS)
Atendimentos em Brasília
Centro Médico Lúcio Costa - Av. L2 Sul, SGAS 610, Bloco 01, Sala 214 - Asa Sul,
(61) 99158-0352 (whatsapp)